
"Sou um pescador de sonhos,
Um garimpeiro da felicidade.
Amo o longe, o inatingível.
Sonhos imensos, tensos,
Densos, sonhos de viver.
De beber a vida e se saciar.
Se embriagar, tomar
Porres de felicidade.
Pesco em mares arredios,
Calmos, normais.
Garimpo em todos os cantos,
Nos pequenos gestos,
Nas pequenas coisas.
Procuro encontrar o brilho
Nos olhos, o brilhante
Incandescente que existe
Em tudo.
Sou feliz do meu jeito.
E no meu peito explode
Todos os dias um turbilhão
De cores, odores, gestos,
Jeitos e sonhos.
Sou um pescador de mim.
Isco-me todos os dias.
Garimpo as minhas idéias,
As minhas vontades.
Escolho, separo, reparo,
Rearumo, desarumo, mudo
O rumo, começo tudo
Outra vez...
De novo, sempre,
Necessariamente.
Dia à dia.
Hora à Hora.
Agora. "
8 comentários:
Nossa, fiz um texto enorme e confuso para dizer algo parecido com o que vc disse de forma poética e simples. Muito bonita a forma como vc escreve!
Um abraço! Bom dia!!!
Que texto lindo! Tens uma escrita linda!
Beijos *.*
E como os ponteiros tentam!
E bom fim de semana para vc! :)
Vim agradecer a visita e fiquei encantada com esse post! Nossos sonhos devem ser infinitos. Devemos reestrutura-los,adequa-los ao mais possivel de realizar, arrumar, desarrumar,mas nao desistir jamais!
minh'alma quer meu corpo vivo para ficar leve e flutuar de felicidade...
dias lindos,flor
beijos
Como disse Oscar Wilde, "sonhador é aquele que vê a aurora antes dos outros."
Belíssimo poema!
Abraços, flores, estrelas..
Isso me lembra... preciso acertar os ponteiros...
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